sábado, 22 de outubro de 2011

Ilha de Páscoa - Rapa Nui

por Rita Candeu

Localizada na Polinésia oriental - Pacífico Sul
27º 10' latitude Sul e 109º 25' longitude Oeste


A Ilha de Páscoa, de formação vulcânica, fica a 3.600 km da costa do Chile,  com 170 km2 de área, isolada das outras ilhas do Pacífico, faz parte da província de Val Paraíso no Chile, e constitui a Oceania Chilena. 



Os nativos chamam sua ilha de "Te pita, te henua" que significa Umbigo do Mundo.
Em rapanui, o idioma local, é denominada Rapa Nui  - "Ilha Grande"


 “No ano de 1722, domingo de páscoa, às 18 horas. 
A bordo do navio de Afrikaanske Galei, os marinheiros trabalham normalmente... 
Súbito o vigia, anuncia ‘terra à vista’ . 
Aproximam-se de uma ilha não assinalada no mapa. 
Com a pouca luz do entardecer chegam em tempo de avistar no litoral, sobre longas muralhas de pedra, enormes gigantes que parecem dispostos a evitar desembarque. Roggeveen manda ancorar longe da costa e decide esperar pelo amanhecer para tomar uma decisão. 
Quando o dia clareia os europeus têm sua  segunda surpresa. 
Os gigantes permaneciam parados e com óculos de alcance foi possível avistar gente de tamanho normal que se movia entre eles. 
Tinham-se assustado com estátuas. 

Resolvem então desembarcar, após batizar a ilha em honra a data de sua descoberta...”     
" Grandes Enigmas da Humanidade" Luís Carlos Lisboa e Roberto Pereira de Andrade


“Os primeiros navegadores marítimos europeus, que no começo do século XVIII chegaram à Ilha de Páscoa, não acreditaram o que seus olhos viam: Nesse pequeno pedaço de terra, 3.600 quilômetros distante da costa do Chile, centenas de estátuas de dimensões imensas estavam irregularmente semeadas por toda a parte,... pedra vulcânica, dura feito aço, havia sido cortada...e dezenas de milhares de toneladas de rochas maciças estavam deitadas em locais onde não poderiam ter sido lavradas...”   
EDA? 111


Um lugar que abriga mistérios....
que Historiadores e Arqueólogos  parecem ignorar....

(clique na Imagem para aumentar)
 

O Parque Nacional Rapa Nui que cobre 71,3 km² e foi criado em 1935.
Em 1995 tornou-se Património Mundial da UNESCO e divide-se em 7 secções:
Rano Kau (que inclui Orongo);
Puna Pau;
Rano Raraku;
Anakena;
Ahu Akivi;
Costa Norte;
Hanga Roa.
  . Por todo o parque há inúmeras estátuas denominada Moais.


e são esses Moais que ocultam um mistério ainda não revelado...


Pano Anakena 
 Mais de 887 Moais, em sua maioria, medem entre 4,5 a 6 metros de comprimento
e pesam entre 1 a 27 toneladas.
A maior delas, entretanto, tem mais de 20 metros de altura.


Rano Raraku

 onde provavelmente foram talhadas as estátuas; 

397 delas ainda permanecem deitadas ou eretas, 
apresentando diferentes etapas de sua construção e transporte.

Rano Raraku é uma cratera vulcânica, localizada na parte baixa de Terevaka,
no lado Oriental da Ilha



A grande cratera, tem cerca de 550 metros de diâmetro,

de onde é possível observar restos de estradas que irradiam-se para o norte, sul e oeste
até a costa da Ilha.


 Espalhadas pelas encostas existem muitos Moais
 
Junto aos “canteiros de obra” dos escultores se encontram abandonados cerca de 200 Moais, ainda por terminar. 


 A impressão é de que o “abandono” foi às pressas, causado por um algum imprevisto. Ferramentas jogadas a esmo deixam essa impressão.
 

e dispostas de maneira irregular, como se tivessem sido abandonadas...







Ao longo da costa, e no interior da Ilha, encontramos plataformas
que servem de suporte aos moais.


Ahu Tongariki
A maior plataforma,  suporta quinze estátuas que se encontravam tombadas e foram reerguidas em 1994 por guindaste.

Estes colossais  Moais, estão dispostas por toda a Ilha, desafiando a imaginação de todos em buscar explicação de como e quando elas foram construídas, 

Tão pouco sabe-se como foram transportadas das pedreiras até o lugar onde se encontram. Como sempre, parece que houve também  por parte dos criadores dessa obras, o cuidado de as colocarem, arranjadas de modo ordenado, como se existisse um esquema definido por alguma razão que se desconhece.

São centenas de Moais, 
medindo entre 10 a 20 metros de altura e chegando pesar até 50 toneladas,



“Caracteres e símbolos indecifráveis, encontram-se... sobre petróglifos, grandes chapas toscas de pedra, que contém inscrições e desenhos, e se encontram espalhadas como tapetes nas praias da ilha. Diversas dessas chapas de superfície áspera, cortada de fissuras irregulares, medem cerca de 20 metros quadrados... Sobre estes tapetes de pedra, vêem-se peixes, seres embrionários, símbolos do Sol, esferas e estrelas.” 
 De Volta às Estrelas - 136

Ninguém sabe o significado desses desenhos, parecem ser informações astronômicas, diz o prefeito Ropo a Däniken, e, como não podia deixar de ser, todos os Templos da Ilha de Páscoa estão alinhados de acordo com o Sol e astros.



Junto à orla marítima, há cerca de 250 Moais estes, distantes do canteiro de obras mais de 20 km., e estão de costas para o mar, alguns deles estão ornados com chapéu de uma rocha avermelhada, com circunferência de 7.6 m, e altura de 2,18m, de textura quebradiça e porosa e bem menos dura.



Um cientista no ano de 1989, chegou a concluir que os Moais eram Pára-raios, devido à grande incidência de raios na região...
“... As estátuas monolíticas de até dez metros de altura da ilha de Páscoa, no Oceano Pacífico, foram construídas pelos antigos nativos para funcionar como pára-raios e, desse modo protegê-los das descargas elétricas freqüentes naquela região. Essa teoria, já comprovada cientificamente através de pesquisas nos laboratórios da Universidade Federal do Maranhão, foi levantada pelo professor Francisco Soares, que passou seis meses na ilha estudando a função dos misteriosos Moa - nome dado às estátuas pelos nativos.

Soares, de 31 anos, que é engenheiro eletrônico especializado em computação, descobriu que os antigos habitantes da ilha de Páscoa já conheciam na prática a Lei de Gauss, que aplicavam empiricamente, através das gigantescas estátuas para proteger-se das descargas elétricas. A Lei de Gauss determina o comportamento da distribuição de cargas elétricas espaciais sobre uma superfície dielétrica. O chapéu na cabeça das estátuas, de material vulcânico poroso, absorvia os raios e impedia que elas fossem destruídas. Até então imaginava-se que os moais tinham apenas funções religiosas ou estéticas. 

Dedicando-se, desde 1979, à pesquisa sobre equipamentos primitivos de computação, como o ábaco, uma tábua de cálculos criada pelos chineses, Francisco Soares chegou a civilização Inca, que possuía a mesma técnica com o quipu, feito de fios. E no rastro do quipu, Soares chegou a... Ilha de Páscoa... Ele conduziu suas pesquisas a partir de quatro perguntas; Por que os moais foram construídos? Por que eram altos e tinham a forma alongada? Por que o chapéu? Por que só ocupavam a faixa costeira da ilha? 

Até então as gigantescas estátuas haviam sido estudadas apenas por antropólogos e etnólogos, que viam nelas um sentido místico; teriam poderes mágicos ( os nativos diziam que quem tocasse na sua cabeça morria ) e ao mesmo tempo, seriam uma homenagem aos seus ancestrais. Francisco Soares, no entanto concluiu que as estátuas, dispostas somente no redor da ilha, tinham a função de pára-raios, atraindo as descargas elétricas. Ficava assim protegido o centro dessa ilha,... onde estavam as habitações e lavouras de subsistência.

Com o auxílio do professor Antônio Oliveira, mestre em física e matéria condensada do Departamento de Física da Universidade Federal do Maranhão, Soares recriou em laboratório as condições necessárias para a simulação de descargas elétricas. Usou uma fonte de alta tensão, uma campânula para fazer vácuo, e miniaturas das estátuas, confeccionadas com o mesmo material dos Moais, dispostas numa maquete da ilha. Comprovou-se, desse modo, que as estátuas com chapéu atraiam todas as descargas elétricas, que eram absorvidas e distribuídas pelo corpo, sem danificá-las. E mais: no escuro, os chapéus, carregados de energia, ficavam iluminados, o que, segundo ele, explica os poderes mágicos atribuídos aos moais.

Soares concluiu, diante disso, que os antigos nativos da ilha dominavam o conhecimento prático da Lei de Gauss, pois a função de pára-raios só se tornou possível por causa da forma dos chapéus das estátuas e do material vulcânico poroso com que foram confeccionadas, diferentes do material do corpo. Se fosse outro material utilizado, elas seriam destruídas pela primeira descarga elétrica. O jovem cientista maranhense, que deu ao seu trabalho o título de aplicação empírica da Lei de Gauss e difusão elétrica nos moais de Rapa-nui, volta a ilha em julho para novas pesquisas. "
Fonte: - Jornal O Globo - Mundo/Ciência e Vida - Por Ribamar Fonseca)


Mas, alguns desses chapéus, que chegam a pesar algo em torno de 10 toneladas, foram encontrados longe dos Moais. Danikën é de opinião de que os chapéus foram feitos e colocados nos Moais, num segundo momento, por outros, e não fazem parte do projeto original. Ele acha que os chapéus foram moldados com uma mistura de pedregulhos e terra rocha.

Quando os primeiros “colonizadores” chegaram à ilha, haviam plaquinhas de madeira penduradas nos pescoços dos Moais, inscritas com caracteres Rongorongo (língua nativa), muito semelhante à escrita chinesa, que foram destruídas pelos “dedicados colonizadores e fiéis missionários”, que, além disto, proibiram os antigos cultos religiosos, e apagaram definitivamente a cultura e a tradição dos nativos. 


Segundo Däniken atualmente há apenas cerca de 10 dessa plaquinhas, espalhados pelos Museus do mundo. Atualmente nenhum “nativo” conhece mais a língua original de seu povo. E, essas poucas plaquinhas que restam, jamais foram traduzidas, e ninguém faz a menor idéia sobre o que elas dizem. E, mesmo que fossem traduzidas, muito provavelmente a “ciência” desconsideraria suas informações, tratando logo de colocar o rótulo “lenda”. 



Mas os nativos chamam “... sua ilha de “Terra dos Homens-Pássaro”. E a lenda, transmitida de boca em boca, reza que em tempos imemoriais aportaram homens voadores e acenderam fogo. A lenda encontra sua confirmação em esculturas de seres voadores com grandes olhos fixos.”    EDA? - 113 

Esta “lenda” da ilha toma corpo num ovo de pedra de grande proporção, que se encontra à beira mar “... segundo a tradição da gente de Rapa-nui, aquele ovo se encontrava antigamente no centro do templo do Sol, pois os “deuses” tinham chegado até eles por meio de um ovo...”       DVE – 136.



Há ainda um terceiro grupo de Moais diferente dos dois primeiros, os Tukuturi, 

esses possuem pernas, semelhantes às esculturas pré-incaicas, o que, naturalmente, nada impede aos entendidos, de ao menos supor que possa haver alguma relação entre as duas localidades e culturas.Entretanto...
“... certas relações entre a Ilha da Páscoa e Tiahuanaco nos vem à mente. Lá como aqui encontramos gigantes de pedra enquadrados no mesmo estilo. Os rostos angulosos... combinam com as figuras - aqui como lá...Entre Tiahuanaco e Ilha da Páscoa há uma distância de 5.000 quilômetros...”  EDA? – 113



Sobre os Moais diz Robert Brown em “The Countries of the World” - fonte  DSIII 354/5

“É mais provável que já estivessem ali quando chegaram os atuais habitantes (um punhado de selvagens polinésios)... A mão de obra que presidiu a sua execução é de ordem superior... e tem-se como certo que a raça que as construiu se comunicava com os indígenas do Peru e de outras partes da América do Sul..."
Cratera do Vulcão Ramo Kao - ao Sul da ilha
e ao lado fica Orongohaeuser

“Também suponho que na Ilha de Páscoa, em Tiahuanaco e Sacsayhuaman, na Baía de Pico e em outros lugares, os mestres escultores foram os mesmos, ou pertenciam à mesma estirpe. É certo que esta é apenas uma entre outras teorias possíveis, portanto, suscetível de constatação, em virtude das grandes distâncias que separam aqueles pontos. Isto significaria, porém, deixar de lado a tese, que não é somente minha, de terem existido, em tempos remotíssimos, seres inteligentes, para quem vencer enormes distâncias com veículos voadores dos mais diversos tipos não representava obstáculos.”      DVE - 133.



“... As relíquias da Ilha de Páscoa, por exemplo, são as mais assombrosas e eloquentes memórias dos gigantes primitivos. São elas tão imponentes quanto misteriosas; e basta examinar as cabeças das  colossais estátuas, que ainda permanecem intactas, para que se reconheçam, ao primeiro relance, as características e o aspecto atribuídos aos gigantes da Quarta Raça...um tipo claramente sensual, como o dos Atlantes...nos livros esotéricos dos hindus. Comparem-se estas com as caras de outras estátuas colossais da Ásia Central...”     DSIII – 241


“... A Ilha de Páscoa, por exemplo, pertence ao início da civilização da Terceira Raça. Foi um levantamento vulcânico repentino do fundo do Oceano que fez reaparecer essa pequena relíquia das Idades Arcaicas – depois de haver permanecido submersa com as outras terras. Emergiu intacta com o seu vulcão e suas estátuas, durante a época Champiain da submersão polar Norte, como testemunho presente da existência da Lemúria. Diz-se que algumas das tribos australianas são tudo o que resta dos últimos descendentes da Terceira Raça.”                  DSIII - 346


Fontes - 
EDA? - Eram os Deusses Astronautas?  Erich von Däniken
DVE - De volta às Estrelas - Erich vom Däniken
DSIII - Doutrina Secreta vol.III - H.P.Blavastky

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